segunda-feira, 4 de outubro de 2010

Tempo pra quê?

No dia que eu tiver mais tempo, quero sentar pra ver o tempo passar.
Quero me debruçar na janela para ver a moça que volta da padaria, o tio que passeia com o cachorro, contar todos os carros vermelhos que passam pela rua.
Quero esperar o dia inteiro pelo barulhinho da chave que anuncia uma chegada especial, com o pão fresquinho e a conversa gostosa.
Quero conseguir começar e terminar todos os projetos listados no inicio do ano.
Quero poder dizer "não tenho pressa" quando ouvir que o médico já irá me atender e ler revistas velhas com cara de novidade.
Quero ficar feliz igual uma criança quando o natal chegar, porque ele acontece só uma vez por ano e os dias passam muito devagar.
Quero ter tempo pra gastar, quero parar de adiar.

domingo, 12 de setembro de 2010

Vamos nos redescobrir!


Eu acho muito bacana quando a gente descobre um dom, um talento que não fazíamos ideia que existia. Na verdade, acho que  essa conversa de dom é meio balela, pois tudo o que a gente se empenha para aprender, sempre dá certo. É claro que existem algumas pessoas com mais facilidade e outras que precisam se esforçar mais.
Meu marido agora se descobriu como 'tenista'. Desde o ano passado comecou a jogar e eu fico muito feliz de ver como ele se encontrou no esporte. Mandou embora uns bons 10 kg, ganhou disposição e um brilho no olhar muito especial. Outro caso que eu acho muito bacana e que gosto sempre de usar como exemplo de superação, força de vontade e alegria de viver é o de uma senhora, D.Valda, que eu não vejo há um tempinho. Quando eu estava na faculdade, dava umas aulinhas de iniciação musical para levantar uma graninha (universitario é sempre duro!). Ela era uma de minhas alunas: uma mocinha com mais de 70 anos, com problema de audição. Você deve estar se perguntando: uma pessoa com problemas auditivos fazendo aula de música? Pois pode acreditar, eu a ensinava a tocar flauta doce. Ela era apaixonada por música e só naquele momento da vida tinha a oportunidade de aprender. Sua dedicação e  felicidade ao tocar musiquinhas simples na flauta me deixavam sempre muito feliz e emocionada. E essa emoção era tão boa e gostosa que a gente nem reparava que o som que ela produzia na flauta era bem esganiçado e ensurdecedor afinal, ela precisava soprar bem forte para ouvir o que estava tocando! Além de tudo, ela ainda era escritora e contadora de estórias.
É muito bom aprender coisas novas, descobrir que podemos fazer mais. Eu, que sempre me apaixono por várias coisas ao mesmo tempo, acabo de me redescobrir em outra atividade: a fotografia. Mais uma inventação de moda, que sempre torna a vida mais divertida! Se der certo eu volto para contar.

quarta-feira, 8 de setembro de 2010

Esses feriados...

Quando eu trabalhava pros outros, a coisa que mais me deixava feliz no mundo era um feriadinho à vista. Oportunidade ótima pra dar uma descansada e, se desse pra emendar então, aí sim era a glória para mim.Eu, que sempre brigava com meu marido, quando ele começava o seu discurso direitista contra os feriados, agora estou aqui concordando com ele, humildemente. Esses feriados na terça ou na quinta, que enforcam mais um dia da semana são terríveis. A semana anterior embola toda, porque todo mundo te taca serviço tentando adiantar seu lado. A semana do feriado fica só com três dias. Será que vai dar tempo de fazer tudo? Agora, quando essa preocupação vem junto com o fato da escolinha do seu filho emendar todos os feriados, aí a coisa fica uma beleza. Resultado: você doida trabalhando em casa, tentando terminar aquele folder urgente e correndo atrás de menino ao mesmo tempo. Eu prefiro trabalhar a semana inteira, sem feriado, me contentando com a folga só do fim de semana mesmo.

E vamos correr que a semana acabou de começar, mas já já está acabando!

terça-feira, 24 de agosto de 2010

Tia Emprestada


Eu sou a filha única que achava que nunca ia ter um sobrinho. Eu sou a menina que virou tia emprestada de uma hora pra outra, no meio de uma brincadeira que acabou virando verdade. Vibrei com a possibilidade de poder ser chamada de tia, fiquei me achando a tal quando consegui segurar um recém-nascido. Vi você crescer e aos poucos ir preenchendo nossas vidas, até vir fazer parte dela totalmente, de uma vez por todas. Fui coadjuvante em algumas noites onde seu sono não vinha e fui aprendendo, aos pouquinhos, como era legal cuidar de um bebê. Você serviu como um cursinho intensivo na minha nova empreitada, a maternidade.

Você me faz rir em quase todos os momentos com suas gracinhas, seus gracejos, seus carinhos e seu jeito de moleca. Suas perolas sao sempre protagonistas dos causos que eu gosto de contar. No sabado passado voce ficou emocionada porque seria Cinderela por um dia. Pois eu te afirmo com a maior certeza que eu tenho, que voce sempre foi e sempre sera a princesinha das nossas vidas. Para quem achou que nunca iria ser tia, ouvir o "Tia Bia" mais lindo do mundo soa como musica para os ouvidos. Sendo assim, eu faco neste momento minha auto-promocao, passando do cargo de tia emprestada, para tia de verdade. Acho que eu mereco, ne?

Parabens pra Bibi, a Cinderela mais linda que ja existiu.

PS.: Sim, meu notebook esta com problemas de acentuacao... snif...

quarta-feira, 18 de agosto de 2010

Esqueceram de mim!

Eu tenho pavor de fazer o Davi ser o último a ir embora da escolinha. Todos os dias, por volta de 17:30, 18h, eu e o marido saímos do trabalho e vamos buscar o pequeno. É claro que tem dias em que o servico dá aquela embolada e não conseguimos evitar o atraso, como ontem. Vai passando de 18h e eu vou comecando a ficar nervosa, tensa. Fico imaginando o Davi com seus olhos tristes, agarrado naquela gradinha, vendo todo mundo ir embora e ficando pra trás. O pai dele tenta me consolar dizendo que, no alto de seu 1 ano e 3 meses, ele não tem ainda essa nocão de horários. Eu não acredito e prefiro não fazer ele passar por isso.

Acho que devo ter sido esquecida na escolinha alguma vez durante a infância, o que me faz ficar apavorada com a situacão. Eu nunca fiquei sabendo do fato, mas vai que meus pais nunca me contaram, para evitar o remorso, ne? Só lembro que uma vez, quando eu tinha uns 5 anos, estávamos eu e minha mãe no provador da CeA, quando ela teve uma dor de barriga daquelas bem fulminantes. Ela mandou eu ficar lá quieta, esperando, enquanto ela foi correndo resolver o seu problema. Pois é, aquilo me marcou, nossa. Acho que foram os 20 minutos mais intermináveis da minha vida. Em outra ocasião, numa pizzaria com meus tios, fui fazer uma gracinha e me esconder debaixo da mesa. Quando levantei, percebi que não havia mais ninguém na mesa (meus tios e primos me pregando uma peca). Fiquei desesperada, achando que tinha sido esquecida ali.

Juro que um dia ainda vou fazer uma terapia, regressão ou qualquer outra coisa pra descobrir a razão desse trauma. E se você, qualquer dia desses, me encontrar perdida e abandonada por aí, pelo amor de Deus, me pegue e me leve de volta pra casa!

segunda-feira, 16 de agosto de 2010

Quando a ausência ainda é muito presente

A menina era serelepe e sonhadora, andava com sua fada madrinha sempre ao lado e não precisava se preocupar com nada além de sonhar. Sonhava grande, vivia com os pés na lua e não se importava com tarefas pequenas como pagar uma conta ou comprar algo que estivesse precisando. Quando ela se lembrava de algo que precisava ser feito, lá aparecia a fada madrinha, com tudo resolvido, como num passe de mágica. A menina não tinha medo de nada, sabia que sua fada estaria sempre lá para a proteger. Ai de quem chegasse perto da menina com más intenções, a fada madrinha movia sua varinha de condão e não deixava que nada de ruim acontecesse com ela. E assim a menina cresceu, dentro de sua redoma.

Um dia a fada madrinha sumiu. A menina correu, procurou em todos os lugares, gritou, chorou, não aceitou, mas isso não adiantou nada. A fada madrinha havia realmente sumido. A menina se viu perdida e sozinha em um mundo grande demais, adulto demais, cheio de coisas chatas para se fazer. A menina não queria, mas precisou crescer. Eram tantas coisas que ela tinha que resolver, que nem chorar ela podia. As pessoas cobravam que ela crescesse, que fosse forte, desse conta dela mesma e de mais um monte de gente.

A fada madrinha agora não está do lado, mas continua vendo a menina caminhar sozinha, de longe. A menina continua vivendo no seu mundo real, mas praticamente todas as noites encontra-se com a fada madrinha em um outro mundo, no mundo dos seus sonhos. No início, ela desejou muito forte que o mundo dos sonhos fosse o mundo real. Ela vivia o dia inteiro pensando na noite que iria chegar. Hoje a ausência, apesar de ser muito presente, tornou-se mais amena e a menina aprendeu a ser feliz encontrando sua fada madrinha no mundo dos sonhos. Ela não sabe se esse encontro é real, mas nunca deixa de sonhar.

segunda-feira, 9 de agosto de 2010

Super Pai


Não desejo, nem espero, que você seja um super pai. Quero que você seja um pai real, verdadeiro, humano. Não quero que nosso filho descubra, à força, que super-heróis não existem e que idealizar as pessoas pode gerar uma frustração do tamanho do mundo. Quero que você seja um pai amigo, companheiro, presente. Por isso, desde o primeiro momento, incentivei que você participasse de tudo: das trocas de fralda ao banho. Você, atrapalhado e receoso da minha intervenção, encarou o desafio e virou phd em bebês. Se você soubesse como eu acho isso lindo...


Quero que você  seja amado incondicionalmente, com suas qualidades (que são inúmeras), seus defeitos, seus erros e as pisadas na bola que você provavelmente um dia vai dar. Quando a gente entende que pais são humanos, não são perfeitos, mas são pessoas que erram tentando sempre acertar, acho que a admiração surge naturalmente. Não quero que você seja o ídolo, quero que você seja o exemplo, a referência e, principalmente, a certeza do amor e amizade infinitos.

quarta-feira, 28 de julho de 2010

Tudo de novo

Eu adoro rotina. Não estou falando daquela rotina burra, que faz a gente deixar de experimentar e encarar desafios. Falo daquela rotina operacional mesmo, do dia-a-dia. Gosto de saber tudo o que vai acontecer no meu dia, planejar. Gosto de ir sempre pelo mesmo caminho. Me sinto segura, no controle da situacão.
Isso para mim é muito importante pois, apesar desse apego pela rotina, o que sugere que eu seja uma pessoa metódica e certinha, eu sou muito desorganizada e bagunceira com tudo (o blog já diz, né?). Então, acho que seguir uma ordem pras coisas ajuda a não me perder dentro da minha bagunca!
Quem é mãe sabe o valor que a rotina e os horários têm na criacão de um bebê. Sabe também o quanto é importante ser flexível e ter jogo de cintura porque, mesmo dentro dessa rotininha padrão, as surpresas são inevitáveis! Então, já vou indo pois, daqui a pouco está na hora de iniciar o processo: arrumar a bolsa, dar almoco, banho, escolinha e ir para o trabalho. Como eu gosto da minha rotina!

segunda-feira, 19 de julho de 2010

Por um fio

Semana passada fui me meter a fazer uma escova progressiva, em busca de cabelos mais lisos e práticos.
Na verdade, eu nem ligo pra cabelo liso, mas a praticidade pra mim tem sido fundamental.

Péssima idéia, viu? Minha cabeca ardia horrores, na hora de escovar achei que ia desmaiar com o cheiro do formol. Pior foi aguentar as duas brutas puxando meu cabelo, cada uma pra um lado, fazendo minha cabeca ir pra lá e pra cá, ajudando a me deixar mais tonta ainda! E as bonitas ainda ficavam conversando numa boa, falando mal de todas as clientes (por isso que odeio salão) e, quando eu colocava minha cara pra fora da máscara em busca de ajuda, de uma palavra de consolo ou sei lá o que, eu só ouvia: ah, é assim mesmo, vai ficar lindo, vc vai amar! Realmente, ficou muito bom, mas eu cheguei em casa passando mal, com muita dor de cabeca.

Agora, minha cabeca está toda detonada, dolorida, cheia de casquinhas, parecendo que machucou mesmo. E ainda apareceu um carocinho perto da nuca, parecendo uma íngua que está me deixando muito preocupada.

Daí eu fiquei pensando e vale a pena tanto sofrimento por causa de estética. Sinceramente, acho que não encaro isso mais uma vez. Só se passar muito tempo e eu esquecer as horas de horror que passei naquele salão, igual acontece quando a gente ganha neném. Se a gente não esquecesse de todas as dores, todo o sofrimento, acho que não animaria a arrumar mais um não.Eu já fiz muita bobagem por causa de estética, como encarar regimes malucos e tomar remédios, daqueles que fazem a gente passar mal mesmo. Hoje penso 100 mil vezes antes de fazer uma coisa dessas. Ainda mais depois que virei mãe e que sei como preciso ter saúde e estar bem, pra cuidar do meu filhote. Tô fora dessas coisas.


E viva os cabelos encaracolados e os quilinhos a mais!

domingo, 11 de julho de 2010

Uma dona de casa quase imperfeita

Algumas atitudes e fatos que me levam a crer que estou longe de ser um modelo de dona de casa:


- Ter que fazer uma consultoria via telefone com a sogra sobre o tempo de validade de certos alimentos (humilhada...). Pior: não ter seguranca para reconhecer se o tal alimento está ou não estragado.

- Precisar contar com a misericórdia da vizinha para passar uma roupa de festa no dia da ocasião pois, se queimar, a diversão já era (humilhada 2).

- Não conseguir entender e muito menos evitar que as roupas lavadas fiquem com aqueles odiáveis pelinhos e bolinhas. 

- Ser incapaz de instruir a faxineira, fazendo uma lista de prioridades ou sei lá o quê. Pior: achar que qualquer servicinho meia boca que ela fizer, está ótimo.

- Ficar emocionalmente abalada no dia que a faxineira resolve não aparecer.

 - Travar uma batalha mental interna durante o exercício de passar roupas, cronometrando quanto tempo gasto para passar cada peça tentando ter, dessa maneira, uma média do tempo perdido com a tarefa.




Se alguém tiver uma dica boa ou souber indicar algum curso de práticas domésticas ou coisa parecida, direcionado para moçoilas desajeitadas como eu, gentileza entrar em contato.

quinta-feira, 8 de julho de 2010

Perdendo a razão

A coisa que eu mais detesto na vida é a postura daquela pessoa que não sabe discutir. Aquela pessoa que, na falta de argumentos plausíveis, inverte a situação, fazendo a discussão tomar outro rumo. Agora, para mim, o inadmissível é quando isso acontece no meio profissional. A pessoa que tenta se defender levando as coisas para o lado pessoal, atacando as outras sem um argumento convicente, para mim, perde a razão totalmente.
Quando a gente acha que já viu de tudo na vida, aparece alguém que consegue superar todas as nossas expectativas!

quarta-feira, 30 de junho de 2010

Sofrer, pra quê?

Um assunto que me instiga demais é o sofrimento. O sofrimento é uma coisa que eu não entendo, não concordo, mas não consigo evitar. Se eu seguisse as coisas nas quais acredito, não haveria razão para sofrer. Não que eu acredite somente em destino, no "estava escrito" e,  por isso, pense que devemos nos conformar com tudo o que acontece conosco. Eu acredito no livre-arbítrio. Acredito em reencarnação, acredito que estamos aqui para aprender com os erros do passado, resgatar laços, evoluir. Sendo assim, tudo o que acontece comigo é consequência da lei de causa e efeito, uma lei muito justa, penso eu.

Penso também que Deus é muito justo e que estamos no lugar e na posição que merecemos e precisamos. Uma vez uma tia me disse que "quem tem fé não tem medo". Disse que dormia tranquila enquanto as filhas saíam à noite. Não ficava morrendo de preocupação, ligando no celular e de prontidão na sala esperando elas chegarem, igual muitas mães que eu conheço. Disse que sua fé é maior que isso, que sabe que Deus não deixaria acontecer nada que não fosse justo, que se algo de ruim acontecer é porque ela precisava passar por aquilo e que teria forças para suportar com resignação. Daí fiquei questionando a minha fé. Acredito em Deus acima de todas as coisas, na sua justiça e no "as coisas acontecem porque têm que acontecer". Concordo em gênero número e grau com o que essa tia disse mas, mesmo assim, não consigo controlar minha preocupação exagerada e minha mania de sofrer por antecedência. Aí entrei em crise: meu Deus, se eu não consigo aplicar isso na minha vida, é porque minha fé não é verdadeira!

Esse assunto voltou à tona em minha mente ontem, depois de ler na revista Veja uma entrevista com um guru indiano aí, febre entre famosos. Quando questionado sobre o sofrimento, ele disse simplesmente que não sofria. Disse que, se algo não saía de acordo com suas expectativas, ele simplesmente mudava suas expectativas. Achei isso sensacional.

E você, o que pensa sobre o sofrimento?

domingo, 27 de junho de 2010

Dorme, neném

Meu filho, quando você tiver horário certo pra acordar, precisar virar a noite trabalhando, quando você voltar do almoco e tiver que encarar o computador, rezando para não cochilar na frente do chefe...

Quando você acordar de madrugada com insônia, pensando nos problemas que terá que resolver no dia seguinte...

Ah, meu filho, você vai se lembrar desse tempo onde bastaria você deitar no bercinho, fechar os olhinhos e deixar o Morfeu vir te carregar! E aí sim, você também vai se perguntar: pra quê chorar, gritar, espernear?? :S

segunda-feira, 21 de junho de 2010

Um anjo em minha vida

Eu tenho um anjo, ou melhor, um Angelo, na minha vida. Gordinho, loirinho e de olhos azuis, como todo anjo deve ser. Um amigo tão amigo, mas tão amigo, que acabou virando tio.Tinha que ter um título, para ser mais fácil de explicar pras pessoas. E até que a gente se parece um pouquinho...

Esse tio, que atende também pelo nome de Big Angel, Big Mountain e Bigzinho (quando quero fazer um charminho) trabalhava com a minha mãe e fez papel de pai quando ela resolveu partir. Foi minha mãe "de barba", como eu sempre gostei de dizer. O roqueiro beatlemaníaco mais careta que eu conheco. Sistemático, ou melhor, sisteimoso (sistemático + teimoso), segundo sua própria definicão.

Ele cuidou de mim, fez companhia, chorou minha perda, vibrou com meus sucessos, me fez acreditar em mim quando nem em Deus eu conseguia mais acreditar.

Os amigos são a família que a gente, gracas a Deus, pode escolher. Anjos existem e às vezes estão mais perto do que podemos imaginar.

quarta-feira, 16 de junho de 2010

Coisas que aprendi depois de ser mãe

Aprendi que amor de mãe é algo inimaginável, indescritível e muito maior do que tudo aquilo que as pessoas dizem pra gente.

Aprendi que sou muito mais metódica e certinha do que imaginava.

Aprendi que, apesar desse lado metódica, flexibilidade é uma característica imprenscindível para uma mãe.

Aprendi a aproveitar e otimizar meu tempo, o que se torna muito necessário, já que agora ele é bem mais escasso.

Aprendi a contabilizar qualquer valor monetário em fraldas.

Aprendi a contar o tempo de 3 em 3 horas.


Aprendi a gostar e virei fã de carteirinha da Xuxa, dos Backyardigans e da Galinha Pintadinha. Aliás, rezo todos os dias pra Deus abençoar quem criou esses DVD´s. Santo sossego!

Aprendi que um bebê é muito menos frágil do que eu imaginava.

Aprendi que recém nascidos se encaixam no colo da mãe e do pai perfeitamente, igual dedo no nariz. Agora, vai tentar pegar no colo outro bebê com dias de vida... eu fico completamente atrapalhada!

Aprendi que o sono do bebê é SEMPRE inversamente proporcional ao sono da mãe.

Aprendi que a vitamina S, de sujeira, é algo inevitável. De que adianta ficar fervendo chupetas e brinquedinhos se, quando você menos esperar, aquele biscoito de polvilho solitário, esquecido embaixo do sofá há dias, vai descer guela abaixo pela carinha mais sapeca, com a boca mais boa do mundo.

Aprendi que não precisa mais do que um sorriso, uma gracinha, um beijo e um abraco gostoso pra fazer a gente acreditar que é a pessoa mais feliz e sortuda desse mundo.

Arrume um filho. Eu recomendo!

segunda-feira, 14 de junho de 2010

Eu me emociono

Eu me emociono em casamentos. Duas pessoas e a promessa de uma vida feliz, com a construção de uma família (e família é sempre uma coisa sagrada). Uma vontade arrebatadora e talvez um pouco ingênua, de viver uma felicidade plena, constante. Uma promessa que um dia irá esbarrar na rotina, nas contas para pagar, na divergência de opiniões em relação aos filhos.

Eu me emociono quando falo das pessoas que eu amo, quando conto realizações minhas ou qualquer outra coisa que me faça ficar feliz. Sorrio aqueles sorrisos que a gente dá com a alma e que fazem os olhos encherem de lágrimas. Sim, eu fico um pouco constrangida quando isso acontece.

Eu me emociono quando vejo grávidas, bebês, partos em novela e cia. Depois que virei mãe, qualquer coisa relacionada a isso me emociona demais. Quando minha mãe era viva e eu era pequena, ria quando ela chorava assistindo um parto na tv e fazia cara de nojo para aquela coisinha toda suja de sangue. Hoje consigo entender perfeitamente o que ela sentia e fico triste por não poder compartilhar isso com ela.

Ontem eu me emocionei no batizado da afilhadinha do meu marido, Maria Fernanda, minha afilhada de tabela e coração. Me emocionei e pedi pra Deus enchê-la de bênçãos e colocar somente pessoas especiais em seu caminho.

Sim, eu me emociono!

sábado, 12 de junho de 2010

Que bagunça é essa??


Bagunça no armário, na sala, na pia da cozinha. Bagunça de idéias, sentimentos e emoções. Uma bagunça que virou companheira, entrou na rotina e resolveu tomar forma nesse blog. Minha vida é uma bagunca: de horários, compromissos, de gavetas desarrumadas, papéis perdidos, brinquedos e mamadeiras espalhados pelo chão. Bagunça de gente que entra, de gente que sai e não tem idéia da confusão que criou por causa disso.

Hora de arrumar as gavetas! Não sei dizer ao certo porque criei esse blog, só sei que essa vontade existia há muito mas, quem disse que a bagun
ça de horários e a correria deixavam? Fazer o que se gosta, exercitar algo que dá prazer é hoje, para mim, coisa rara. Vida de mãe, trabalhadora e dona de casa frustrada não é fácil. Mesmo assim, decidi arriscar. Quem sabe escrevendo a gente não consegue se entender, colocar as coisas no lugar? Pelo menos a gente distrai um tiquinho e não emburrece :)

Seja bem vindo a essa bagunça!!