quarta-feira, 28 de julho de 2010

Tudo de novo

Eu adoro rotina. Não estou falando daquela rotina burra, que faz a gente deixar de experimentar e encarar desafios. Falo daquela rotina operacional mesmo, do dia-a-dia. Gosto de saber tudo o que vai acontecer no meu dia, planejar. Gosto de ir sempre pelo mesmo caminho. Me sinto segura, no controle da situacão.
Isso para mim é muito importante pois, apesar desse apego pela rotina, o que sugere que eu seja uma pessoa metódica e certinha, eu sou muito desorganizada e bagunceira com tudo (o blog já diz, né?). Então, acho que seguir uma ordem pras coisas ajuda a não me perder dentro da minha bagunca!
Quem é mãe sabe o valor que a rotina e os horários têm na criacão de um bebê. Sabe também o quanto é importante ser flexível e ter jogo de cintura porque, mesmo dentro dessa rotininha padrão, as surpresas são inevitáveis! Então, já vou indo pois, daqui a pouco está na hora de iniciar o processo: arrumar a bolsa, dar almoco, banho, escolinha e ir para o trabalho. Como eu gosto da minha rotina!

segunda-feira, 19 de julho de 2010

Por um fio

Semana passada fui me meter a fazer uma escova progressiva, em busca de cabelos mais lisos e práticos.
Na verdade, eu nem ligo pra cabelo liso, mas a praticidade pra mim tem sido fundamental.

Péssima idéia, viu? Minha cabeca ardia horrores, na hora de escovar achei que ia desmaiar com o cheiro do formol. Pior foi aguentar as duas brutas puxando meu cabelo, cada uma pra um lado, fazendo minha cabeca ir pra lá e pra cá, ajudando a me deixar mais tonta ainda! E as bonitas ainda ficavam conversando numa boa, falando mal de todas as clientes (por isso que odeio salão) e, quando eu colocava minha cara pra fora da máscara em busca de ajuda, de uma palavra de consolo ou sei lá o que, eu só ouvia: ah, é assim mesmo, vai ficar lindo, vc vai amar! Realmente, ficou muito bom, mas eu cheguei em casa passando mal, com muita dor de cabeca.

Agora, minha cabeca está toda detonada, dolorida, cheia de casquinhas, parecendo que machucou mesmo. E ainda apareceu um carocinho perto da nuca, parecendo uma íngua que está me deixando muito preocupada.

Daí eu fiquei pensando e vale a pena tanto sofrimento por causa de estética. Sinceramente, acho que não encaro isso mais uma vez. Só se passar muito tempo e eu esquecer as horas de horror que passei naquele salão, igual acontece quando a gente ganha neném. Se a gente não esquecesse de todas as dores, todo o sofrimento, acho que não animaria a arrumar mais um não.Eu já fiz muita bobagem por causa de estética, como encarar regimes malucos e tomar remédios, daqueles que fazem a gente passar mal mesmo. Hoje penso 100 mil vezes antes de fazer uma coisa dessas. Ainda mais depois que virei mãe e que sei como preciso ter saúde e estar bem, pra cuidar do meu filhote. Tô fora dessas coisas.


E viva os cabelos encaracolados e os quilinhos a mais!

domingo, 11 de julho de 2010

Uma dona de casa quase imperfeita

Algumas atitudes e fatos que me levam a crer que estou longe de ser um modelo de dona de casa:


- Ter que fazer uma consultoria via telefone com a sogra sobre o tempo de validade de certos alimentos (humilhada...). Pior: não ter seguranca para reconhecer se o tal alimento está ou não estragado.

- Precisar contar com a misericórdia da vizinha para passar uma roupa de festa no dia da ocasião pois, se queimar, a diversão já era (humilhada 2).

- Não conseguir entender e muito menos evitar que as roupas lavadas fiquem com aqueles odiáveis pelinhos e bolinhas. 

- Ser incapaz de instruir a faxineira, fazendo uma lista de prioridades ou sei lá o quê. Pior: achar que qualquer servicinho meia boca que ela fizer, está ótimo.

- Ficar emocionalmente abalada no dia que a faxineira resolve não aparecer.

 - Travar uma batalha mental interna durante o exercício de passar roupas, cronometrando quanto tempo gasto para passar cada peça tentando ter, dessa maneira, uma média do tempo perdido com a tarefa.




Se alguém tiver uma dica boa ou souber indicar algum curso de práticas domésticas ou coisa parecida, direcionado para moçoilas desajeitadas como eu, gentileza entrar em contato.

quinta-feira, 8 de julho de 2010

Perdendo a razão

A coisa que eu mais detesto na vida é a postura daquela pessoa que não sabe discutir. Aquela pessoa que, na falta de argumentos plausíveis, inverte a situação, fazendo a discussão tomar outro rumo. Agora, para mim, o inadmissível é quando isso acontece no meio profissional. A pessoa que tenta se defender levando as coisas para o lado pessoal, atacando as outras sem um argumento convicente, para mim, perde a razão totalmente.
Quando a gente acha que já viu de tudo na vida, aparece alguém que consegue superar todas as nossas expectativas!